As interfaces das Relações Internacionais (RI) e os Estudos de Paz e Conflito

O advento dos EPC como um campo de estudo definido tem suas raízes no desafio que as Relações Internacionais (RI) enfrentam em abordar adequadamente os conflitos violentos. Muitas vezes - sem generalizar, é claro - abordagens baseadas em RI adotam uma perspectiva de conflito em que os seres humanos são considerados inerentemente violentos e os surtos de conflitos são inevitáveis.

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O que é transformação elicitiva de conflitos e porque usamos essa abordagem?

O termo "elicitivo" deriva do verbo "elicitar", que significa "produzir ou provocar", e foi cunhado por John Paul Lederach para refletir uma abordagem expandida de envolvimento com o trabalho de paz que, em um cenário de conflito, valoriza as pessoas como um recurso-chave, em vez de receptores passivos de conhecimento e assistência. Uma abordagem elicitiva considera o conhecimento local como essencial para compreender e agir em uma situação de conflito.

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Correspondência, ressonância e homeostase: os três princípios fundamentais da perspectiva Transracional

A abordagem transracional reconhece a importância de um "equilíbrio dinâmico" entre quatro outras lentes ou seja, é um equilíbrio dinâmico entre segurança, verdade, harmonia e justiça. Dentro deste equilíbrio dinâmico, três princípios fundamentais são essenciais dentro dessa abordagem que levamos em consideração no momento do mapeamento de um conflito: a correspondência, a ressonância e a homeostase.

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Para além de uma “paz” no singular: conheça a teoria das “Muitas Pazes” desenvolvida por Wolfgang Dietrich e estudada com exclusividade em nosso programa de pós-graduação

A paz existe em uma pluralidade de entendimentos, tornando mais preciso falar em "pazes" do que em uma "paz" singular. Experiências de paz podem ser livremente agrupadas em “muitas pazes” baseadas no princípio de orientação geral a partir do qual a paz é vivenciada. Dentro dessa estrutura que Dietrich e sua equipe criaram, a paz pode ser estudada e interpretada por meio de cinco lentes de acordo com as culturas e histórias.

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O surgimento dos Estudos de Paz e Conflito (EPC): o que as mudanças culturais, psicológicas e a pós-modernidade têm a ver com isso?

Os Estudos de Paz e Conflito (EPC), como um campo definido de estudo e prática, tiveram início nos anos 1950-1960. O número de programas acadêmicos em estudos de paz cresceu substancialmente em todas as partes do mundo como uma resposta às necessidades humanas de investigar nossas relações e quem somos. Porém, para que isso pudesse acontecer, diversos movimentos precisaram ganhar espaço em nossa sociedade para criar o ambiente propício para os estudos florescerem. 

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Estudos de Paz e Conflito (EPC) como campo de estudo acadêmico: o que são os EPC?

Questões de paz e conflito têm sido uma preocupação permanente de inúmeras culturas ao longo da história humana. Somos essencialmente seres relacionais, e nossa complexidade naturalmente dá origem a conflitos. Por meio de nossos relacionamentos, podem emergir conflitos e pazes, e da transformação e realização deles derivam significado e compreensão de nosso lugar no mundo. O campo de Estudos de Paz e Conflitos (EPC) se dedica academicamente a estudar e investigar essas questões. Mas você sabe o que são os EPC? 

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O que é ser um agente de paz na perspectiva do programa de pós-graduação da Paz & Mente?

Para o programa de pós-graduação em Transformação de Conflitos e Estudos de Paz com ênfase no Equilíbrio Emocional, Agentes de Paz são pessoas que se dispõe a estar em constante treinamento e a desenvolver habilidades socioemocionais para lidar com conflitos de forma não-violenta. Acompanhar estas pessoas em seus processos é um dos principais objetivos da Paz & Mente enquanto organização.

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